Tipos de manutenção: quais suas diferenças?

Tipos de manutenção: quais suas diferenças?

Descubra as diferenças entre os tipos de manutenção e saiba quais delas pode implementar na sua rotina para economizar. Confira!


As manutenções estão atreladas às falhas ou defeitos, seja para corrigi-los ou prevenir que aconteça um deles. Essa atividade acontece em produtos, serviços e ativos para garantir a qualidade em diversos setores como indústria, telecomunicações, refrigeração e climatização.


A importância desse processo está bastante atrelado aos custos de uma operação. E, você sabia que algumas manutenções podem fazer com que você economize no final do mês? Em alguns casos, investir em manutenções preventivas pode ser uma fonte de economia muito grande; Em outros, as corretivas compensam mais do que as preventivas, pensando do ponto de vista econômico.


Mas, como saber quais são as melhores para o seu segmento? Entendendo as características de cada uma das manutenções disponíveis no mercado. Confira a lista que fizemos para te ajudar:


Manutenção Corretiva

Após a falha percebida na operação, é preciso providenciar a correção desse problema. Essa ação corretiva pode ser planejada ou emergencial, chamada também de não planejada. Para simplificar as especificidades desse tipo, temos:


  • Manutenção corretiva planejada: é um plano de ação vindo de uma inspeção anterior – geralmente, preditiva. Após a detecção do problema, agenda-se uma correção.
  • Manutenção corretiva não planejada: uma das mais caras, funciona para resolver uma emergência detectada durante a operação.

Podem ser, ainda, divididas na maneira como são os reparos oferecidos. Sendo que as paliativas são aquelas correções que ocorrem apenas para que o ativo continue funcionando até ter uma definitiva. Por outro lado, existe a curativa, que prevê o reparo total do equipamento ou ativo.


Manutenção Preventiva

Chamada também de programada ou agendada, o principal objetivo desse tipo de manutenção é diminuir a probabilidade de aparecer falhas em equipamento ou ativo. As empresas geralmente previnem, de formas diferentes, quais são as possibilidades de existirem problemas e agendam visitas de inspeção para que os mesmos sejam evitados.


A maneira de decidir como fazer esse trabalho depende do ativo que está trabalhando e o período de tempo estipulado. Podem ser divididos da seguinte maneira:


  • Manutenção Preventiva Sistemática: ela segue a lei da degradação, ou seja, um prazo conhecido para que o objeto se desgaste e possa apresentar falha. Nesse caso, as visitas são marcadas antes desse prazo estipulado.
  • Manutenção Preventiva Periódica: ela acontece de acordo com um calendário combinado entre empresa fornecedora e cliente, mas não leva em consideração exatamente uma data de degradação.

Existem outros tipos que têm a mesma essência de uma preventiva porque prezam pela verificação antes das falhas, como a preditiva e a detectiva. Mas, como tem maiores especificidades, alguns autores consideram como algo diferente e não apenas uma variação. Continue lendo para entender!


Manutenção Preditiva

Conhecida também como “condicionada”, “não-sistemática” ou “preventiva por estado”, ela prevê as falhas ou paradas na rotina de parada por conta do ativo com uma metodologia diferente.


A principal base da manutenção preditiva é o sistema operacional. Com base no funcionamento e monitoramento do determinado sistema, é possível entender alguma modificação em seu funcionamento e evitar que isso se transforme em falha ou problema.


Manutenção Detectiva

Encontrar as falhas com a manutenção detectiva exige o uso de aparelhos adequados já que seu princípio está em identificar acontecimentos que não foram encontrados durante a operação.


Voltada para sistemas de controle, comando e proteção, a verificação é realizada em períodos estipulados para evitar ou corrigir as falhas ocultas.


Manutenção Produtiva Total (TPM)

Esse tipo de manutenção é conhecido como TPM por conta do seu nome em inglês, Total Productive Maintenance. Seu princípio é bastante interessante e considera que o papel de buscar uma eficiência em manutenção não é papel apenas de um time em específico.


A Manutenção Produtiva Total considera, portanto, maximizar a eficiência da produção, envolvendo toda a empresa. A ideia principal é que todos devem contribuir para que os ativos e equipamentos estejam funcionando da melhor maneira, garantindo a qualidade de uma prestação de serviço externa ou interna.